• fevereiro 27, 2025
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Em âmbito nacional, conforme painel epidemiológico do Ministério da Saúde, foram contabilizados 30.953 casos prováveis da contaminação pelo vírus. O número de óbitos registrados no Estado corresponde a 84% do quadro de mortalidade nacional, que contabiliza um total de 19 mortes por complicações em quadros de infecções pela arbovirose.

Quanto à quantidade de mortes em decorrência dos efeitos da doença, só nos dois primeiros meses do anos 16 pessoas morreram em Mato Grosso.

Com 15.331 casos prováveis de chikungunya, Mato Grosso concentra quase a metade dos números registrados da doença em todo o Brasil neste ano de 2025. Dentre as cidades com maior eminência dos prováveis registros da doença estão: Rondonópolis com 4.452, Cuiabá que contabilizou 2.596, Várzea Grande com 1.724, Sinop 1.271 e Cáceres com 851. 

Atualizados recentemente, tanto o painel disponibilizado pelo Ministério da Saúde, como o da Secretaria de Estado de Saúde (Ses-MT), ascendem um alerta para a explosão de casos da doença no estado, na contramão de demais unidades federativas do país que conseguiram estabilizar os índices de contaminação.

Desde o começo do ano os boletins epidemiológicos já demonstraram altos indícios de contaminação, hospitais públicos e privados enfrentam altos índices de internações em consequência da doença. Tanto que Cuiabá e Várzea Grande chegaram a decretar estado de emergência dado o surto de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e devem utilizar fumacê para conter a proliferação dos mosquitos. 

No ano passado o estado registrou 21 mortes por chikungunya, valor que corresponde a 76% dos números de mortes registradas apenas nos primeiros dois meses de 2025, que já chegam a 16 óbitos confirmados, enquanto 12 ainda estão sendo investigados. No contexto nacional neste ano, estão confirmados 19 óbitos, 33 ainda estão sob análise.