
Edvan de Souza Santos foi condenado a 25 anos e seis meses de prisão pela sua participação no assassinato de Terezinha Silva de Souza, ex-presidente do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear). O júri aconteceu na última terça-feira (19), em Rondonópolis, e durou cerca de 9 horas, sendo acompanhado por familiares de Terezinha, que clamavam por justiça. O juiz Leonardo de Araújo Costa Tumiati também determinou a perda do cargo público de Edvan, que atuava como policial militar na época do crime. O réu permanecerá preso.
A promotora de Justiça, Ana Flávia Assis Ribeiro, considerou a sentença justa e dentro das expectativas da acusação, afirmando que não recorrerão da decisão. A sobrinha de Terezinha, Kamila Souza, expressou alívio com a condenação, embora ainda restem dúvidas sobre a motivação do crime, o mandante e o autor dos disparos.
Edvan, que participou do julgamento por videoconferência do presídio de Chapada dos Guimarães, onde está detido desde 2022, foi indiciado por sua participação no assassinato após ser apontado pela polícia como o condutor da motocicleta usada no crime. A moto, uma Honda CB 300 vermelha, foi encontrada abandonada pela Polícia Militar às margens da BR-364, em Pedra Preta, dias após o assassinato de Terezinha. A investigação, que rastreou a trajetória da motocicleta por câmeras de segurança, levou a polícia até Pontes e Lacerda, onde Edvan era lotado como policial militar na época.
Edvan foi preso em 26 de janeiro de 2022 durante a “Operação Letífero”, que investigava cinco homicídios em Pontes e Lacerda, cidade onde ele também é acusado de ser responsável por outros assassinatos. Na ocasião da prisão, Edvan estava lotado no Batalhão Ambiental da Polícia Militar de Rondonópolis.
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