A campanha de vacinação contra a gripe em Várzea Grande está em andamento, mas a adesão do público-alvo ainda é insuficiente. Até o momento, apenas 14,25% das pessoas prioritárias receberam a dose, totalizando 14.675 aplicações — um número muito abaixo do esperado para garantir a proteção da população.
A Secretaria Municipal de Saúde acendeu o alerta para a baixa cobertura vacinal, especialmente entre os grupos prioritários, que são os mais vulneráveis às complicações da influenza. Alessandra Carreira, gerente de Vigilância Epidemiológica, reforça a importância da imunização: “É hora de procurar a unidade de saúde mais próxima e se proteger. Estamos preocupados com a baixa cobertura vacinal, especialmente entre os grupos prioritários. Essa vacina salva vidas e está disponível gratuitamente.”
Estão incluídos no grupo prioritário crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e mulheres até 45 dias após o parto, idosos, pessoas com doenças crônicas (diabetes, problemas cardíacos, pulmonares ou renais), pessoas com deficiência, trabalhadores da saúde, professores, forças de segurança, caminhoneiros, população em situação de rua e pessoas privadas de liberdade, entre outros.
“Se você faz parte de um desses grupos, não deixe para depois. A gripe pode parecer simples, mas pode virar um problema sério de saúde. A vacinação é uma atitude de cuidado com você, com sua família e com toda a comunidade. Vamos juntos proteger Várzea Grande,” destacou Alessandra.
Para ampliar o acesso, a Secretaria de Saúde planeja iniciar em junho o projeto “Vacinação Volante”, que levará equipes até escolas e bairros distantes onde não há unidades de saúde próximas, facilitando a imunização.
Enquanto isso, as vacinas permanecem disponíveis em todas as unidades de saúde da cidade. Basta apresentar um documento com foto e, se possível, a caderneta de vacinação.