• abril 15, 2025
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O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, ressaltou, durante audiência pública realizada nesta segunda-feira (14.4) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o prestígio internacional do Hospital Israelita Albert Einstein na área da saúde.

Segundo o gestor, diversos fatores justificam a escolha da instituição para assumir a administração do Hospital Central. “É uma entidade que tem reconhecimento mundial, com mais de 22 certificações nacionais e internacionais. É simplesmente o primeiro no ranking brasileiro, é o melhor do hemisfério Sul e da América Latina e é o 22º melhor hospital do mundo”, afirmou.

Atualmente, o Hospital Albert Einstein já está à frente da gestão de 36 unidades públicas de saúde, incluindo cinco hospitais. “Eles administram cinco hospitais, que estão sediados dois em São Paulo, dois em Goiás e um na Bahia. Nós seremos, se for autorizado, o terceiro estado fora do eixo São Paulo a receber uma gestão do Hospital Albert Einstein”.

Durante a audiência, Gilberto também apresentou dados do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), em conjunto com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), Instituto Ética Saúde (IES) e a Organização Nacional de Acreditação (ONA), que mostram que, entre os 40 melhores hospitais públicos do país, 34 são geridos por Organizações Sociais de Saúde (OSS).

Na última quarta-feira (09.4), o Governo do Estado encaminhou à ALMT um projeto de lei propondo que a administração do Hospital Central, em Cuiabá, fique sob responsabilidade do Hospital Albert Einstein. A proposta deve ser analisada e votada pelos deputados estaduais ainda nesta semana.

O procurador do Estado, Anibal de Castro Passos Ramos, destacou que a proposta está em conformidade com a legislação vigente e com os princípios da administração pública. “Está autorizado, quando há uma singularidade do objeto, quando há uma capacidade técnica notória, quando há uma comprovada prestação de serviços de excelência, uma chance de que seja dispensado o chamamento público. A Procuradoria vai atuar nesse processo de forma contínua. Então, ao enviar a proposta de Lei ao Legislativo, é para garantir que esse controle seja feito de forma prévia”, explicou.

O secretário também detalhou o cronograma de ativação do Hospital Central, caso o projeto seja aprovado e o contrato assinado até o dia 22 de abril. “A previsão é que o Hospital Central entre em operação no mês de setembro. Em outubro, entra a nova fase de operação com especialidades. Em novembro, nova fase com especialidades e, de dezembro em diante, a unidade já estaria funcionando na sua capacidade máxima, com 100% em operação”.

Por fim, o deputado estadual Paulo Araújo, presidente da Comissão de Saúde da ALMT, destacou os avanços da pasta. “O Estado fez um planejamento, preencheu aí os vazios assistenciais, nós temos lá o hospital de Tangará que está sendo concluído, o hospital em Juína que está sendo concluído, a região do Araguaia da mesma forma, o hospital lá em Confresa também está sendo concluído, o Hospital Central, depois de muitos anos, graças a Deus, está sendo entregue”, concluiu.